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[Coluna sobre tecnologias verdes] Crise climática e a era das tecnologias verdes

  • Idioma de escrita: Coreana
  • País de referência: Todos os paísescountry-flag
  • Economia

Criado: 2025-02-07

Atualizado: 2025-02-07

Criado: 2025-02-07 02:58

Atualizado: 2025-02-07 03:07

[Coluna sobre tecnologias verdes] Crise climática e a era das tecnologias verdes

[Coluna sobre tecnologias verdes] Crise climática e a era das tecnologias verdes



[ESG Management-Coluna sobre tecnologia verde]

The ESG News = Colunista Choi Bong-hyeok

A temperatura média da superfície da Terra aumentou 1,2°C em relação à era pré-industrial, e julho de 2024 foi registrado como o mês mais quente de todos os tempos. A área de gelo marinho do Ártico foi reduzida pela metade em 40 anos, e as ondas de calor e inundações que varreram a Europa e a Ásia provaram que as mudanças climáticas não são mais um problema do futuro distante. Os cientistas já alertam que o "sinal de alerta da Terra" foi acionado. Em meio a essa crise, a tecnologia verde deixou de ser uma simples inovação tecnológica para se tornar um eixo central que determina a sustentabilidade da civilização humana.

Se a revolução industrial do passado criou o mito do crescimento baseado em combustíveis fósseis, agora tecnologias como painéis solares, células de combustível de hidrogênio e fotossíntese artificial estão impulsionando um novo paradigma. A Tesla abalou o setor de transporte com a popularização dos veículos elétricos, a Vestas, da Dinamarca, ultrapassou os limites das energias renováveis com uma turbina eólica de 15 MW, e a Patagonia demonstrou uma inovação que redefine o próprio consumismo. Essas empresas não são simplesmente empresas que vendem produtos, mas estão evoluindo para plataformas para a recuperação do ecossistema.

O movimento da comunidade internacional também está se acelerando. Em 2023, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) mencionou oficialmente pela primeira vez a redução gradual dos combustíveis fósseis, e a Agência Internacional de Energia (IEA) pediu um aumento de US$ 4 trilhões no investimento global em energias renováveis até 2030. No entanto, o sexto relatório de avaliação do IPCC aponta que, com as metas atuais de redução por país, um aumento de 2,8°C até 2100 é inevitável, sugerindo que a neutralidade de carbono é impossível sem avanços tecnológicos.

Nesse contexto, a tecnologia verde está sendo reinterpretada como uma ferramenta que desfaz a dicotomia entre proteção ambiental e crescimento econômico. A IA e os big data estão otimizando as smart grids, as baterias de sódio estão reduzindo a dependência do lítio e a tecnologia de captura direta de ar (DAC) está transformando o CO₂ atmosférico em um recurso. No entanto, a tecnologia sozinha não resolverá todos os problemas. O acadêmico global Jeremy Rifkin enfatiza a "democratização da energia", e Naomi Klein enfatiza a "transição justa", argumentando pela necessidade de inovação socioestrutural.

Esta coluna revisitará a jornada histórica da tecnologia verde, analisará casos reais de empresas globais, explorará o roteiro tecnológico até 2050 e as estratégias de cooperação internacional. Além disso, questionaremos se a crise que enfrentamos é um alerta para o fim da humanidade ou uma oportunidade para desencadear o surgimento de uma nova civilização, buscando respostas.

1. Definição e contexto histórico da tecnologia verde

1.1 Conceito de tecnologia verde

Tecnologia verde (Green Technology) refere-se ao campo tecnológico que busca o desenvolvimento sustentável, minimizando a poluição ambiental e o esgotamento de recursos. As energias renováveis, a eficiência energética, a gestão de resíduos e o desenvolvimento de materiais ecológicos são áreas essenciais, e é considerada um meio fundamental para a neutralidade de carbono e o enfrentamento da crise climática.

1.2 Processo de desenvolvimento histórico

Início da Revolução Industrial e dos problemas ambientais (séculos XVIII e XIX): a disseminação do carvão e da máquina a vapor levou à poluição do ar e à destruição de florestas.

Emergência do movimento ambiental na década de 1970: a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano de Estocolmo, em 1972, deu início a discussões internacionais sobre a preservação ambiental.

Protocolo de Kyoto (1997) e Acordo de Paris (2015): a definição de metas de redução de carbono por país acelerou os investimentos em tecnologias de energias renováveis.

Quarta Revolução Industrial e integração tecnológica: a IA, a IoT e os big data se integraram aos sistemas de gestão de energia (smart grids), melhorando significativamente a eficiência.

2. Estudo de caso da empresa: estratégias de inovação de líderes globais

2.1 Tesla: inovação em veículos elétricos e armazenamento de energia

Popularização de veículos elétricos: em 2023, a Tesla detém 15% da participação de mercado global de veículos elétricos (18% no total), liderando o setor.

Megapack: sistema integrado de energia solar e baterias com capacidade de armazenamento de 1 GWh, com o objetivo de substituir usinas de energia a combustível fóssil.

Estratégia de atualização de software: o recurso de direção autônoma (FSD) estende a vida útil do veículo e reduz o desperdício de recursos.

2.2 Vestas: padronização global da energia eólica

Tecnologia eólica offshore: o desenvolvimento de turbinas de 15 MW permite que uma única unidade forneça energia a 20.000 residências.

Modelo de economia circular: com o objetivo de zero resíduos até 2040, a tecnologia de reciclagem de pás (decomposição de epóxi) foi comercializada.

Cooperação global: com instalações de 157 GW de capacidade em 88 países, a empresa está expandindo sua presença em mercados emergentes.

2.3 Patagonia: redefinição do consumismo

Uso de materiais reciclados: em 2023, mais de 75% dos produtos eram feitos de poliéster reciclado.

Incentivo à cultura de reparo: o programa Worn Wear dobrou ou mais a vida útil dos produtos.

Reestruturação da empresa: em 2022, a empresa designou a Terra como seu único acionista, doando 100% dos lucros para organizações ambientais.

2.4 Beyond Meat: inovação no sistema alimentar

Redução da pegada de carbono: redução de 90% nas emissões de gases de efeito estufa em comparação com proteínas animais.

Inovação em matéria-prima: a produção de almôndegas com proteína de ervilha e suco de beterraba aumentou o prazo de validade em 30%.

Expansão global: a operação de linhas de produção na China aumentou a participação de mercado na Ásia em 40%.

2.5 BYD: tecnologia de ônibus elétricos e baterias

Domínio do mercado de veículos comerciais elétricos: em 2023, a empresa detinha 70% do mercado europeu de ônibus elétricos, liderando a inovação no transporte urbano.

Desenvolvimento de baterias LFP: baterias produzidas sem cobalto reduziram os custos de produção em 20% e minimizaram o risco de incêndio.

Integração de energia solar e armazenamento de energia: no primeiro trimestre de 2023, a empresa forneceu 5 GWh de ESS (sistemas de armazenamento de energia) para a Austrália.

3. Visão de futuro: roteiro tecnológico até 2050

3.1 Ampla adoção de energias renováveis

Melhoria da eficiência da energia solar: espera-se que a comercialização de células solares de perovskita atinja uma eficiência superior a 35% (atualmente 22% com base em silício).

Ativação da economia do hidrogênio: o objetivo é reduzir o custo de produção de hidrogênio verde para US$ 2/kg até 2030 (atualmente US$ 5 a 7/kg).

Revolução no armazenamento de energia: espera-se que as baterias de íons de sódio reduzam a dependência do lítio e os custos em mais de 50%.

3.2 Cidades inteligentes e gêmeos digitais

Gestão de energia em tempo real: microrredes baseadas em IA prevêem a demanda de energia e reduzem as emissões de carbono em 30%.

Tecnologia de gêmeos digitais: a replicação virtual da infraestrutura urbana otimiza o congestionamento de tráfego e o consumo de energia.

3.3 Conclusão da economia circular (Circular Economy)

Materiais biodegradáveis: o uso de PLA (ácido polilático) está se expandindo para resolver o problema dos microplásticos nos oceanos.

Sistema de produto-serviço (PSS): os modelos de aluguel de automóveis e eletrodomésticos aumentarão a taxa de reciclagem de recursos em até 80%.

3.4 Captura e uso de carbono (CCU)

DAC (Captura Direta de Ar): a tecnologia de "árvore artificial" do professor Klaus Lackner visa reduzir os custos para menos de US$ 100 por tonelada.

Produção de combustíveis a partir de CO₂: a tecnologia de combinação de dióxido de carbono e hidrogênio para produzir querosene sintético (e-fuel) está sendo testada no setor de aviação.

4. Tendências e políticas recentes de organizações internacionais

4.1 Aviso do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

Relatório sobre a lacuna de emissões de 2023: com as metas de redução atuais por país (NDCs), espera-se um aumento de 2,8°C até 2100, e é necessário reduzir as emissões anuais em 28% adicionais até 2030.

4.2 Conteúdo principal do sexto relatório de avaliação do IPCC (2023)

Necessidade de expansão das energias renováveis: para atingir a neutralidade de carbono, 70% da eletricidade mundial deve ser gerada por energia solar e eólica até 2050.

Investimento em tecnologias de adaptação: a construção de usinas solares flutuantes e diques é urgentemente necessária para lidar com a elevação do nível do mar.

4.3 Cenário de zero líquido da Agência Internacional de Energia (IEA)

Objetivo para 2030: é necessário atingir 300 milhões de veículos elétricos em todo o mundo e um investimento de US$ 4 trilhões em energias renováveis.

Redução de combustíveis fósseis: o uso de carvão atingiu um recorde histórico em 2023, e as sanções políticas estão sendo intensificadas.

4.4 Apoio financeiro para o clima do Banco Mundial

Apoio a países em desenvolvimento: anunciou planos para investir US$ 30 bilhões anualmente em projetos de adaptação climática até 2025.

Expansão da emissão de títulos verdes: US$ 50 bilhões no primeiro trimestre de 2023, com investimentos socialmente responsáveis (SRI) se tornando mais comuns.


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